VIDA DE CAMINHONEIRO, histórias reais contadas por um caminhoneiro brasileiro, suas aventuras e festas, seus dramas e angustia, a vida longe de casa e da família, experiências com acidentes e assaltos, a morte vista de perto. Neste livro, o autor Jean C. de Andrade relata fatos verdadeiros e curiosos da vida de um caminhoneiro. São histórias engraçadas e, algumas vezes, tristes e também emocionantes. Emoção de acelerar o "carrão" cada vez mais pelas rodovias transportando todo tipo de cargas, conhecendo pessoas e culturas diferentes, é tudo que me emociona e me faz um profissional responsável e realizado na vida. O livro traz desabafos e críticas pela decepção com que nossos governantes cuidam das grandes rodovias responsáveis pelo progresso de nosso país.
Neste espaço o Escritor Jean Carlos de Andrade apresenta com muito orgulho o seu primeiro trabalho literário,Vida de Caminhoneiro. Um livro verdadeiro, com fatos engraçados e também emocionantes da vida de um estradeiro brasileiro, fatos e relatos enaltecendo aqueles que carregam o progresso nas costas... Os estradeiros de nosso Brasil.
Mostrando postagens com marcador Jean Andrade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jean Andrade. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
O LIVRO DO ESTRADEIRO BRASILEIRO/ VIDA DE CAMINHONEIRO
Conheça o Livro do Estradeiro Brasileiro neste link:
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
LIBERDADE VIAJANTE -VIDA DE CAMINHONEIRO
Poucos entendem esse estilo aventureiro, de liberdade viajante,
de ser caminhoneiro...
É uma vida de conhecimentos, de culturas diferenciadas,
algo que vivemos a todo momento, isso tudo com o som do motor em funcionamento.
Atravessamos fronteiras, passamos por diversas cidades,
conhecemos vários Estados e levamos o progresso e o alimento para a
sociedade...
Somente alguns possuem tal capacidade, de sair pelo mundo
em busca de felicidade, ser de fato um aventureiro, é o que fazemos, essa é a
nossa vida de caminhoneiro.
#escritorjeanandrade #livrovidadecaminhoneiro
.
Obs. No título está @escritorjeanandarde, leia-se
@escritorjeanandrade
.
Conheçam o livro do Estradeiro neste link: https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro?fbclid=IwAR1IyX6TtNJxYbFk5tfJ967QV-cp047wC7CoT-eMZKZUD8BN0Qpe7aCV2mg#
sábado, 15 de setembro de 2018
BRASIL FERIDO...
O Brasil por muitos anos, se afundou em uma corrupção bem
armada, com membros do poder, partidos unidos, mentiras de uma facção bem
organizada. Em todas as esferas do congresso brasileiro, o dinheiro do povo é separado
e repartido, todos ficam com uma parte, deste modo, em ministérios aliados,
tudo fica bem divido. Uma nação abandonada, é o Brasil vergonhoso e ferido, pois
em filas hospitalares o pobre sofre e morre sem ser atendido. Em cada eleição o
que vejo inserido, são os mesmos bandidos que se perpetuam no poder, tentando
novamente e por mais quatro anos a sua cadeira manter, seguindo assim com o
plano pretendido, se aliando a outro bandido, que se disfarçando de bom menino,
na mesma sina corruptiva segue a concorrer.
É um ciclo vicioso, a corrida em busca de poder, todos eles
almejam estar acima de uma nação inteira, ser o maioral, o condutor de tanta
ladroeira, enriquecer e seguir rindo, assim desta maneira, comprando e viajando
pelo mundo, gastando o dinheiro que não lhe pertence, enquanto a classe mais
sofrida morre desnutrida, abandonada e aborrecida por não poder comprar um
simples pão de cada dia.
De repente uma esperança aparece, alguém fora dos esquemas de
corrupção ativa, com linguajar simples, mas de forma objetiva, alguém que pode
romper com este sistema podre e acabar com esta união lucrativa, tirar dos
bandidos de plantão, a perspectiva de ganhar mais uma eleição, seria o caos
para cada ladrão, sair da vida pública e ir direto para a prisão. Com certeza
seria o começo do fim de uma eterna corrupção, eleger para o Brasil um Capitão,
de forma correta alguém honesto assumir um posto nacional, ainda mais com a
companhia de um General, seria mesmo um golpe duro para os adeptos do mal... Desta
forma, para se livrar desta perspectiva de realidade, o fim de uma era de
maldade, do começo da justiça e autoridade, de uma fase de respeito às leis e
apoio as famílias de verdade, eis que uma faca penetra fundo cortando e
sangrando a esperança de uma renovação, por um milagre a vida não foi tirada, a
esperança está machucada, mas se recupera em uma sala, protegida e bem cuidada.
Por este fato covarde a nação se revolta de verdade, saindo em defesa do mito
pelas ruas da cidade, em carreatas ou mesmo se expressando em plena praça,
todos gritam palavras de ordem:
EU FIZ DE GRAÇA!
(Por Jean Carlos de Andrade)
.
.
.
.
Conheçam os Livros de Jean C de Andrade neste Link:
terça-feira, 5 de junho de 2018
QUEM AGRIDE UM COMPANHEIRO, NÃO É CAMINHONEIRO
A greve dos caminhoneiros já aconteceu, os verdadeiros caminhoneiros já mostraram ao governo e ao Brasil a sua real força, teve sim os benefícios em parte adquiridos, o acordo foi feito e a greve terminou, algo além disso já é oportunismo, pois não tem uma reivindicação clara, são intervencionistas e gente da esquerda que se infiltraram, algo sem a mesma força, apenas agressão, expondo o meu ponto de vista: aqueles que pegam em pedras e paus para agredir um colega de profissão, estes não são caminhoneiros, são bandidos infiltrados e devem receber o rigor da lei, pois a luta do verdadeiro estradeiro, é por direitos e melhores condições de trabalho, de forma tranquila e dialogada, pois sem atirar uma única pedra, paralisou o Brasil.
(Jean Carlos de Andrade)
#escritorjeanandrade
.
(Jean Carlos de Andrade)
#escritorjeanandrade
.
"Aqueles que pegam em pedras e paus para agredir um colega de profissão, estes não são caminhoneiros,são bandidos infiltrados..."
(Jean C. de Andrade)
.
.
.
Conheçam o livro do Estradeiro neste link:
quinta-feira, 4 de maio de 2017
SENDO O PROTAGONISTA DE UM FILME - FORD CAMINHÕES
Jean C. de Andrade é escritor e poeta, residente em Estiva/MG, cidade esta que o adotou e o acolheu como filho. Jean Andrade é natural de Bom Repouso/MG, é autor com 08 livros já publicados, entre eles, o mais famoso, Vida de Caminhoneiro, um relato real sobre as histórias da estrada. Jean já participou do Programa Encontro com Fátima Bernardes, esteve no Programa Mais Caminhos da EPTV Globo, já fez uma ponta no seriado Carga Pesada, além de diversas reportagens em revistas e jornais Brasil afora.Também é o primeiro caminhoneiro do Brasil a ser indicado para uma Academia de Letras. Desta vez ele nos trás algo fantástico, nada mais nada menos que o Protagonista de um filme para o comercial da Ford Caminhões, chamado Rotina. Um filme belíssimo da PBA Cinema, o que superou as expectativas do próprio escritor, que atuou em boa forma. #seumundonãopodeparar #onossomundonãopara
A Ford Caminhões apresenta nova campanha, criada pela GTB Brasil, por meio da qual lança seu novo posicionamento: “O seu mundo não pode parar”.
A nova assinatura da marca é resultado de estudo, realizado há dois anos e meio, que incluiu pesquisas com consumidores e análises de mercado.
Ao som de uma versão da música "Tocando em Frente", de Almir Sater, filme "Rotina" (assista abaixo) traz um caminhoneiro (e não um ator) como protagonista. As cenas mostram as dificuldades da vida na estrada, além de momentos de amizade e de descoberta de novos lugares.
A comunicação também inclui ação de merchandising na novela das 21h da Rede Globo, “Força do Querer”.
Ficha Técnica:
Título: Rotina
Agência: GTB Brasil
Cliente: Ford Caminhões
Produto: Institucional
Direção de Criação Executiva: Vico Benevides
Direção de Criação: Rodrigo Strozenberg
Redator: Thiago Lins
Diretor de arte: Fernando Lyra
Community Manager: Livia Lanzoni, Eliza Bianchezi
Atendimento: Rodolfo Luz, André Cruz, Matheus Trigo
Atendimento CRM: Paula Peres, Michele Merlucci
Planejamento/UX/BI: Dorian Dack, Fernando Takey, Laisa Nascimento, Mariana Fortti, Mayra Sasso, Thaynara Macario, Vivian Yatabe, Vitor Marini
Mídia: Rafael Pascoal, Leandro Fonseca, Felipe Lopes, Felipe Garcia
Projetos/Tecnologia: Patricia Silvestre, Caio Barsotti, Thiago Dener
Aprovação cliente: Oswaldo Ramos, Guilheme Teles, Mayara Algaba, Clevir Coleto
RTVC: Luana Aghata, Bruna Amorim
Produtora: PBA Cinema
Diretor: NNixon Freire
Produtor executivo: Nivio Souza e Fernando Fanucchi
Diretor de fotografia: Nixon Freire
Montagem: The End Edit & Post Boutique
Finalizador: Fezao barbieri
Pos-produtora: Warriors VFX
Produtora de som: Antfood
Trilha: Lou Schmidt
Produção: Equipe Antfood
Atendimento: Christiane Rachel, Renato Castro, Lou Schmidt
Locução: Eduardo Mirabelli
Canto: Neusa Romano
A Ford Caminhões apresenta nova campanha, criada pela GTB Brasil, por meio da qual lança seu novo posicionamento: “O seu mundo não pode parar”.
A nova assinatura da marca é resultado de estudo, realizado há dois anos e meio, que incluiu pesquisas com consumidores e análises de mercado.
Ao som de uma versão da música "Tocando em Frente", de Almir Sater, filme "Rotina" (assista abaixo) traz um caminhoneiro (e não um ator) como protagonista. As cenas mostram as dificuldades da vida na estrada, além de momentos de amizade e de descoberta de novos lugares.
A comunicação também inclui ação de merchandising na novela das 21h da Rede Globo, “Força do Querer”.
Ficha Técnica:
Título: Rotina
Agência: GTB Brasil
Cliente: Ford Caminhões
Produto: Institucional
Direção de Criação Executiva: Vico Benevides
Direção de Criação: Rodrigo Strozenberg
Redator: Thiago Lins
Diretor de arte: Fernando Lyra
Community Manager: Livia Lanzoni, Eliza Bianchezi
Atendimento: Rodolfo Luz, André Cruz, Matheus Trigo
Atendimento CRM: Paula Peres, Michele Merlucci
Planejamento/UX/BI: Dorian Dack, Fernando Takey, Laisa Nascimento, Mariana Fortti, Mayra Sasso, Thaynara Macario, Vivian Yatabe, Vitor Marini
Mídia: Rafael Pascoal, Leandro Fonseca, Felipe Lopes, Felipe Garcia
Projetos/Tecnologia: Patricia Silvestre, Caio Barsotti, Thiago Dener
Aprovação cliente: Oswaldo Ramos, Guilheme Teles, Mayara Algaba, Clevir Coleto
RTVC: Luana Aghata, Bruna Amorim
Produtora: PBA Cinema
Diretor: NNixon Freire
Produtor executivo: Nivio Souza e Fernando Fanucchi
Diretor de fotografia: Nixon Freire
Montagem: The End Edit & Post Boutique
Finalizador: Fezao barbieri
Pos-produtora: Warriors VFX
Produtora de som: Antfood
Trilha: Lou Schmidt
Produção: Equipe Antfood
Atendimento: Christiane Rachel, Renato Castro, Lou Schmidt
Locução: Eduardo Mirabelli
Canto: Neusa Romano
segunda-feira, 17 de abril de 2017
COMERCIAL DA FORD CAMINHÕES
De autor a Ator:
O autor do livro Vida de Caminhoneiro será o protagonista de um filme incrível para um Comercial da Ford Caminhões, o filme se chama Rotina, baseado também nas aventuras do Livro Vida de Caminhoneiro, a ideia é mostrar a vida real do estradeiro, através da experiência do autor.
Foram sete dias de gravação intensa, das 04h00 da manhã até as 22h00 da noite, comandada pelo diretor de cena Nixon Freire, o diretor Geral Davis e o diretor de Produção Pablo, o Chileno, com muitos efeitos incríveis, imagens aéreas e com cenas nas montanhas de Carrancas/MG, paisagens de tirar o fôlego, também foram gravadas em Itapeva/MG, Estiva/MG, Itutinga/MG e São Paulo SP.
#seumundonãopara #oseumundonãopodeparar
.
Conheça o Livro - Vida de Caminhoneiro neste Link: https://www.clubedeautores.com.br/book/14468--Vida_de_Caminhoneiro#.UynmX1S5fIU
Autor - Jean C. de Andrade
Jean C. de Andrade (Protagonista)
Equipe de atores e figurantes (Cena do Restaurante)
Ao lado do Diretor de Produção Pablo (Chileno)
Cena da Chuva
Gravando...
Ford das filmagens, este belo caminhão poderá estar na novela das 20h00 com o personagem Zeca
A imagem do pai do autor e o mesmo com 04 anos de idade, algo relevante para a cena
Gravando nas montanhas de Carrancas/MG
Filmagens com Drone
Ao lado do Diretor de Cena Nixon Freire e Thiago (Um dos criadores do Roteiro do Filme)
Curtindo o visual de Carrancas/MG
Ao lado da Assessora Elana e da Musicista, atriz e caminhoneira Milene Lopes
Cena com a minha Esposa Eliane
Cena no alto da montanha, destaque para o bruto da Ford
Cena do Restaurante, Posto Torrão em Estiva/MG
Cena do Restaurante,contracenando com o ator Eduardo Silva
Cena de Estrada
Cena de despedida da filha no filme
Cena de minha esposa Eliane preocupada ...
Montanhas de Carrancas/MG
Cenas de Drone
Montanhas de Carrancas/MG
Nascer do sol...
Cenas do Restaurante...
Cenas da Estrada...
Cenas do Acidente...
Cenas do Trabalho de Carregamento ...
Cenas da Saudade da Filha...
Gravações
Gravações
Gravações
Gravações
Making Off das Gravações
. Reportagens em sites...
Conheça o Livro Vida de Caminhoneiro neste link:
Vida de Caminhoneiro neste Link: https://www.clubedeautores.com.br/book/14468--Vida_de_Caminhoneiro#.UynmX1S5fIU
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
PASSANDO NA ANTIGA LINHA FERROVIÁRIA
Nessa vida de caminhoneiro, tudo se torna uma aventura...
.
VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
Marcadores:
caminhão,
Caminhões top,
Caminhoneiro,
dia do caminhoneiro,
Jean Andrade,
livro vida de caminhoneiro,
Vida de Caminhoneiro
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
VIDA DE CAMINHONEIRO ENTREVISTA - Rádio 93 1 de Itabaiana S...
Entrevistando o escritor Jean Carlos de Andrade na Rádio 93,1 de Itabaiana SE ,
Programa Parada do Caminhoneiro
VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
VIDA DE CAMINHONEIRO - Booktrailer
VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
quinta-feira, 12 de abril de 2012
NOITES DE BAGUNÇA - PÁG 104
Quando comecei a
trabalhar como caminhoneiro, muitos de meus amigos começaram também na mesma
época. Era uma molecada sem juízo pela estrada, naquela época, o frete era
muito bom e o óleo diesel era muito barato. Podíamos andar e passear com o
caminhão vazio por todos os lados.
Eram
caminhoneiros com dezoito e dezenove anos, todos sem um pingo de juízo.
Passávamos por todo lugar possível em Pouso Alegre /MG, desde danceterias, bares e o
mais legal: As casas com luzes coloridas, você sabe qual é né? Pois é!
Era uma festa só, cada caminhão mais enfeitado
que o outro e a gente andava todos os dias, pois quando estávamos vazios não
dava nenhuma diferença no frete, era uma beleza.
Certo dia me encontrei com um amigo
de Bom Repouso/MG, que me convidou para irmos a tal casa, eu topei na mesma hora.
A casa era um pouco afastada da cidade, era um sítio que tinha uma porteira
estreita para entrar. Chegando lá, eu entrei primeiro com o caminhão e encostei.
O meu amigo, conhecido como Rubão, ao entrar bateu na porteira, derrubando toda
cerca no chão, fazendo uma barulheira danada, nisso, a mulherada vendo aquele
estrondo, saíram todas na janela para ver o que havia acontecido. Este meu
amigo, apavorado com o que havia feito, gritou: “Vamos embora daqui antes que a polícia chegue”, saímos correndo
dali, morrendo de rir.
Outro fato que aconteceu, foi quando chegando
a uma dessas casas “New Sagitários”, depois de uma chuva, era uma estrada de
terra que acabei atolando o caminhão no barro, fazendo a maior barulheira
tentando tirar o caminhão do atoleiro. Estava atolado bem ali, não tinha jeito,
o pior é que eu estava na porta da tal casa, atrapalhando os clientes que
estavam chegando para se divertir.
A minha sorte é que outro amigo de Bom
Repouso/MG também teve a mesma ideia de ir ao mesmo local com o seu caminhão.
Vendo-me ali atolado e pagando mico, me ajudou e puxou meu caminhão, que
desatolou.
Nesta época a gente se encontrava muito
nestes lugares, era uma festa só... “EITA” povo sem juízo.
Foi até certo dia em que eu estava
voltando de Belo Horizonte, juntamente com este mesmo amigo que me desatolou, resolvemos
parar ali para fechar a viagem com alegria e um pouco de festa, apenas para beber
uns drinques e dormir tranquilos. No meio daquele movimento, eu perdi meu amigo
de vista e perguntei a uma linda morena se ela não havia visto ele por ali.
Ela prontamente me respondeu que ele
havia saído com a sua amiga, daí eu pensei, “Vou
ficar sozinho? Também irei!” E fui.
Neste tempo, o meu amigo também estava
me procurando e perguntou a outra menina onde eu estava, ela falou que eu havia
saído com a sua amiga, daí ele disse a mesma coisa. “Eu vou ficar aqui sozinho?
Também irei!” E foi.
Mancada dupla, naquela época nós ganhávamos
setenta reais por uma viagem até Belo Horizonte/MG, e ali, nós gastamos noventa
reais em uma hora. Não sabíamos se chorávamos ou se caíamos na gargalhada. Só
sei que um olhou para o outro e repetimos:
“Mas como você é bobo!”
Depois deste fato, nunca mais passei na
tal casa, o meu amigo também não quis nem saber. De vez em quando eu encontro
com ele e relembro com muita risada esta nossa inexperiência de vida.
CONHEÇA O LIVRO VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
quinta-feira, 22 de março de 2012
FRASES NO PARA-CHOQUE
Desde pequeno em viagens com meu pai, já
me divertia lendo frases na traseira dos caminhões pelas estradas. Eram frases
robustas, amorosas, religiosas e até debochadas, mas muito legais.
Muitas das frases que escrevi ao longo de minha profissão, fizeram muito
sucesso e arrancavam gargalhadas, até elogios de algumas pessoas.
Com dezoito anos de idade, ainda tinha uma aparência de moleque e não
parecia nem de longe um caminhoneiro. Foi aí que nasceu a ideia de escrever uma
frase engraçada no lameirão do caminhão de meu pai.
A
frase dizia assim: “PERIGO! Criança no
volante”, cada vez que eu
ultrapassava alguém na estrada, este vinha e me ultrapassava novamente, para me
ver ao volante e cair na risada.
Sempre me diverti muito com a minha profissão e com as frases que já
escrevi.
Também já escrevi frases sérias e ameaçadoras no estilo de ser bruto.
“Não
julgue um homem pelo seu tamanho, mas sim pelo seu caráter”, foi uma frase minha em um dia de
desabafo para o mundo, em tempos de rebeldia, claro.
Escrevi na frente do caminhão assim: “Saia
da frente” e na traseira: “Se não eu passo por cima”, coisas
de quem queria intimidar pelo tamanho do bruto, apenas por brincadeira, pois
sempre respeitei a todos com muita educação pelas estradas do Brasil.
Já escrevi: Interceptor, Predador, Só na Moral e nos tempos do sucesso do funk, Tá dominado, tá tudo dominado, frase que fazia o maior
sucesso quando eu estava no Rio de Janeiro.
Também escrevi frases religiosas: Rogai
por Nós, Comigo no volante e com Deus
a todo instante, Leia a Bíblia, Agradeço ao Senhor e muitas outras.
Também dei uma de jovem, pois eu era mesmo: Jovem
não dorme, dá um tempo, Comando jovem, Juventude maluca.
E por ser capoeirista, sempre em todos os caminhões em que trabalhei, escrevi
bem no meio da carroceria: 100%
CAPOEIRA, sempre com meu nome ao lado, Jean C. de Andrade.
Frase é algo muito legal, pois permite que possamos nos comunicar e nos
expressar, mostrar de certo modo quem nós somos e do que nós gostamos, isto já
se tornou uma cultura para os caminhoneiros. Que caminhão não tem uma frase por
menor que seja? É sempre o caminhoneiro querendo se expressar para o mundo,
avisando que ele está ali e que é um amigo.
Cada frase causa um sorriso para quem está
lendo ou mesmo um momento de oração, com a lembrança de Deus ou da família.
Desperta sentimento de indignação com nossos governantes, com frases que puxam
a orelha de políticos corruptos.
Uma vez ouvi uma história e achei muito
engraçada, um motorista escreveu assim: Não
gosto de polícia, quando foi parado por um policial, que lendo a frase
e logicamente não gostando nada, exigiu que o motorista apagasse a frase
naquele momento, por estar acuado pelos policiais, o motorista apagou ali
mesmo. Em outro dia, o mesmo policial parou-o novamente, para ver se ele não
tinha reescrito a frase, sabe o que ele escreveu? Apagar eu apaguei, mas que eu não gosto, eu não gosto mesmo! Foi um desabafo muito engraçado que
demonstrou todo sentimento daquele caminhoneiro. Vejam algumas frases que já vi
estrada afora:
Mulher é igual à abelha, dá mel ou ferroadas.
Há males que vêm pra piorar.
A coisa fica preta se o beijo for entre duas carretas.
Nem todos podem ser grandes, mas todos podem ser bons.
Por que o orgulho se o futuro é a morte?
Beijo não é cultura, mas vale a pena conhecer várias línguas.
De nada adianta ter barriga de tanquinho se a torneira é pequena.
Macho que é macho come perereca, mas às vezes engole sapos.
Não ande mais rápido do que seu anjo possa acompanhar.
Quando soube que seu passado era fogo nosso amor virou cinza.
Não dirija dormindo para não deixar chorando quem te espera sorrindo.
Estas são algumas frases, de milhares que já li,
haverá outras ainda. Quando você alcançar um caminhão, leia a frase e se for
legal, buzine e cumprimente, o caminhoneiro, com certeza vai gostar.
.
CONHEÇA O LIVRO DO ESTRADEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
.
CONHEÇA O LIVRO DO ESTRADEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
ALEGRIA DE CAMINHONEIRO -PÁG 26
“Caminhoneiro é um
sujeito engraçado, se estiver carregado, quer estar vazio, se está vazio, quer estar
carregado”.
É um rolo que até eu não entendo, pois “se está ali, quer estar aqui, se
vai quer voltar”, sempre com aquela canção sertaneja no rádio, ou toca CD, com
aquele sorriso enorme sempre buzinando para mulherada às margens da estrada,
apenas por farra, diversão, nunca se esquecendo da mulher amada que o espera em
casa, com amor, carinho e paixão.
Apesar da aparência rude, o caminhoneiro é um
cara legal e muito humano, portanto, nunca deixe de cumprimentar quando passar
por um. O caminhoneiro carrega o progresso e o alimento da nação, é uma pessoa
muito importante para o nosso Brasil.
Mas olha só o que já me disseram: “que a vida
de um caminhoneiro é comparada a vida de um cachorro”, era só o que me faltava,
“porque dorme enrolado, faz xixi nos
pneus, come resto e acaba morrendo na estrada”. Parece engraçado, mas quem
inventou isso, não tinha o que fazer, a maioria dos caminhoneiros já deve ter ouvido
isso em algum lugar, com certeza, não gostou.
Bom,
eu apenas rio e continuo minha viagem, seja para o Sul ou para o Norte, não
importa o destino, sempre “modulando” meu PX com toda a galera da estrada, meu
QRA é Terremoto, algo que já causou muita risada entre os estradeiros, mais uma
curiosidade que vou contar...
Certa vez estava conversando pelo
rádio PX com um carreteiro na Via Dutra, conversa vem e conversa vai, eu me
apresentei como terremoto, disse que iria parar em um posto da Via Dutra, no
qual ele disse que também pararia, para me conhecer pessoalmente e apertar as “munhequeiras”,
gíria que usamos pra dizer, apertar as mãos!
Eu entrei no posto, fui até o restaurante e encostei-me
ao balcão, perto de outros motoristas grandalhões que ali estavam, pedi um café
e ali fiquei. Na época, eu era mesmo bem menor, pesava uns 55 quilos, mas usava
aquele QRA “Terremoto” no rádio, vejam só a incoerência física.
Fiquei perto da porta para esperar
o tal carreteiro, cujo QRA era Falcão, foi quando ele entrou, devia ter uns
dois metros de altura, passou por mim quase que pisando no meu pé, nem deu
bola, foi até o balcão onde estavam os grandalhões e disse em voz alta: “Qual de vocês é o Terremoto”?
Ninguém respondeu, então eu gritei lá de trás:
“Sou eu!”
Todos
olharam para trás e caíram na risada, inclusive o Falcão que foi logo dizendo:
“Poxa vida! Eu pensei que Terremoto com um
vozeirão desses seria um gigante!”
Foi muito engraçado, mas no final
de tudo, eu fiquei conhecendo o Falcão e vários outros caminhoneiros que ali
estavam e que acharam muito legal o que havia acontecido. São fatos alegres que
sempre acontecem pelas viagens nos mostrando a alegria do caminhoneiro.
.
CONHEÇA O LIVRO VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
quinta-feira, 9 de junho de 2011
CONVERSAS DE CAMINHONEIRO
Aqui vai um dos causos que conto em meu livro VIDA DE CAMINHONEIRO Pág. 158
Na profissão de estradeiro, como vi, também já ouvi muitas histórias. Algumas verdadeiras, outras nem tanto assim. Se você prestar atenção em uma roda de caminhoneiros, com certeza vai ouvir muitas histórias engraçadas e tristes também.
Foi assim que nasceu a inspiração deste livro, que retrata a vida de um caminhoneiro.
Quando muitos caminhoneiros se juntam, sai de baixo, rola todo tipo de conversa. A mais comum é, falar do próprio caminhão, ou seja, dizer que o dele sobe mais que o do outro, que leva mais peso, que anda mais rápido e por aí vai.
No mesmo momento nasce e torna-se uma discussão danada.
Engraçado de se ver, eu mesmo já participei de várias discussões como estas, mas o legal e o interessante, é quando começam a contar histórias dos próprios companheiros de profissão.
Certo dia, dois compadres estavam viajando juntos, mas em caminhões separados.
Estavam indo para o Ceasa carregados com batatas, chegando a uma serra muito perigosa, o compadre, que estava na frente, pegou uma velocidade maior e o outro que estava logo atrás dizia:
“Do jeito que o compadre descer eu também desço, o meu caminhão é melhor que o dele!”
O compadre da frente cantava pneus nas curvas, parecia que não conseguiria fazê-las, chegava à levantar os pneus do chão, parecendo que ia tombar, mas fazia a curva.
O compadre que vinha logo atrás, morrendo de rir e gritando que era o bom, fazia o mesmo. Virava para cá, virava para lá e dá-lhe cantoria de pneus.
Quando a serra acabou, o compadre da frente deu um jeito de parar com muita dificuldade no primeiro posto que apareceu, seguido de perto por seu maluco companheiro.
Logo que pararam, o compadre desceu do caminhão todo suado e trêmulo.
Seu companheiro, claro, foi ao seu encontro. “Eh compadre, não tem ninguém para descer uma serra igual a nós dois, hein?!” E o compadre, ainda tremendo, respondeu:
“Seu caminhão também acabou o freio?”
Pois é assim, onde o caminhoneiro se reúne, sai de tudo e um pouco mais, logo outra história surge: um colega nosso estava viajando e de repente o pneu do caminhão estoura, ele para no acostamento, já é tarde da noite, assim ele liga para o patrão:
“Patrão, o pneu estourou!” O patrão, do outro lado da linha, dizia: “Mas estourou de que jeito?”
“Fez buuuuuuummmmmmm, patrão” ... Ora, ora!
Outra história parece absurda, mas aconteceu, não se trata de um caminhoneiro, mas de uma pessoa que estava indo para Aparecida do Norte com a sua esposa. Chegando à Via Dutra, entrou na contramão e prosseguia como se nada estivesse errado.
Os automóveis que vinham em direção contrária, piscavam os faróis a todo instante a fim de alertá-lo.
A esposa perguntou-lhe: “Porquê os carros estão piscando tanto os faróis?” E olha só a resposta dele:
“Não liga não querida, se não for acidente é guarda.”
É meu amigo, a “caminhoneirada” tem história e fala mais que o homem da cobra.
Quando estão em um escritório, se juntam três ou mais caminhoneiros, o secretário manda logo todo mundo sair, pois vira uma barulheira sem fim.
É um dizendo que faz com tantas horas, outro que faz com menos, só sei que é duro de aguentar algumas vezes, logo o patrão chega e bota ordem na casa: “Vão conversar lá fora, se não ninguém consegue trabalhar aqui.” E eu me divirto muito com estes companheiros de estrada, pois eles têm muito assunto quando a gente se encontra.
Mas uma coisa me deixa cansado, é quando estamos num final de semana, numa lanchonete ou festa de encontro com amigos caminhoneiros, e qual é o assunto? Caminhão!
Pelo menos no final de semana, nas folgas, nas festas...
Vamos falar da mulherada?
Por favor, né!
CONHEÇAM O LIVRO VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
Foi assim que nasceu a inspiração deste livro, que retrata a vida de um caminhoneiro.
Quando muitos caminhoneiros se juntam, sai de baixo, rola todo tipo de conversa. A mais comum é, falar do próprio caminhão, ou seja, dizer que o dele sobe mais que o do outro, que leva mais peso, que anda mais rápido e por aí vai.
No mesmo momento nasce e torna-se uma discussão danada.
Engraçado de se ver, eu mesmo já participei de várias discussões como estas, mas o legal e o interessante, é quando começam a contar histórias dos próprios companheiros de profissão.
Certo dia, dois compadres estavam viajando juntos, mas em caminhões separados.
Estavam indo para o Ceasa carregados com batatas, chegando a uma serra muito perigosa, o compadre, que estava na frente, pegou uma velocidade maior e o outro que estava logo atrás dizia:
“Do jeito que o compadre descer eu também desço, o meu caminhão é melhor que o dele!”
O compadre da frente cantava pneus nas curvas, parecia que não conseguiria fazê-las, chegava à levantar os pneus do chão, parecendo que ia tombar, mas fazia a curva.
O compadre que vinha logo atrás, morrendo de rir e gritando que era o bom, fazia o mesmo. Virava para cá, virava para lá e dá-lhe cantoria de pneus.
Quando a serra acabou, o compadre da frente deu um jeito de parar com muita dificuldade no primeiro posto que apareceu, seguido de perto por seu maluco companheiro.
Logo que pararam, o compadre desceu do caminhão todo suado e trêmulo.
Seu companheiro, claro, foi ao seu encontro. “Eh compadre, não tem ninguém para descer uma serra igual a nós dois, hein?!” E o compadre, ainda tremendo, respondeu:
“Seu caminhão também acabou o freio?”
Pois é assim, onde o caminhoneiro se reúne, sai de tudo e um pouco mais, logo outra história surge: um colega nosso estava viajando e de repente o pneu do caminhão estoura, ele para no acostamento, já é tarde da noite, assim ele liga para o patrão:
“Patrão, o pneu estourou!” O patrão, do outro lado da linha, dizia: “Mas estourou de que jeito?”
“Fez buuuuuuummmmmmm, patrão” ... Ora, ora!
Outra história parece absurda, mas aconteceu, não se trata de um caminhoneiro, mas de uma pessoa que estava indo para Aparecida do Norte com a sua esposa. Chegando à Via Dutra, entrou na contramão e prosseguia como se nada estivesse errado.
Os automóveis que vinham em direção contrária, piscavam os faróis a todo instante a fim de alertá-lo.
A esposa perguntou-lhe: “Porquê os carros estão piscando tanto os faróis?” E olha só a resposta dele:
“Não liga não querida, se não for acidente é guarda.”
É meu amigo, a “caminhoneirada” tem história e fala mais que o homem da cobra.
Quando estão em um escritório, se juntam três ou mais caminhoneiros, o secretário manda logo todo mundo sair, pois vira uma barulheira sem fim.
É um dizendo que faz com tantas horas, outro que faz com menos, só sei que é duro de aguentar algumas vezes, logo o patrão chega e bota ordem na casa: “Vão conversar lá fora, se não ninguém consegue trabalhar aqui.” E eu me divirto muito com estes companheiros de estrada, pois eles têm muito assunto quando a gente se encontra.
Mas uma coisa me deixa cansado, é quando estamos num final de semana, numa lanchonete ou festa de encontro com amigos caminhoneiros, e qual é o assunto? Caminhão!
Pelo menos no final de semana, nas folgas, nas festas...
Vamos falar da mulherada?
Por favor, né!
CONHEÇAM O LIVRO VIDA DE CAMINHONEIRO NESTE LINK:
https://www.clubedeautores.com.br/livro/vida-de-caminhoneiro#.XKtwLFVKjIU
Assinar:
Postagens (Atom)